quarta-feira, 30 de março de 2011
terça-feira, 29 de março de 2011
Do mistério dos pontos
segunda-feira, 28 de março de 2011
Qué ito??!
domingo, 27 de março de 2011
Back to Polaroid!
sábado, 26 de março de 2011
Futre: E assim se faz História...
sexta-feira, 25 de março de 2011
Solid Fragrance
terça-feira, 22 de março de 2011
segunda-feira, 21 de março de 2011
Dia da Poesia ou o Terror do Rouxinol
Parece que hoje é não só o início da Primavera, mas também o Dia Mundial da Poesia. E parece que o é desde 1999... pois, não sabia. Ignorância minha, é um facto. Diz que é para promover o gosto pela "leitura, escrita, publicação e ensino da Poesia através do mundo". Muito bonito. Acho muito bem! Acharia melhor ainda, se eu gostasse de poesia... pois. Lamento!
Adoro ler, adoro livros, gosto mesmo muito... mas poesia, quadras, estrofes, rimas, sonetos, tercetos e sei lá mais o quê... não dá. E acreditem que já me esforcei por gostar, mais não seja pela formação académica que tirei, que muitos poemasinhos tive eu que ler. E quando tinha que os apresentar oralmente e discuti-los com um professor de literatura completamente embevecido pelo poema do perfumado "Rouxinol" que cantava e encantava... aí sim, era uma tortura para mim.
Lembro-me perfeitamente que assim que me sentei na mesa do professor para falar sobre o raio do poema que eu nem tinha preparado (tinha-me esquecido completamente), ele me perguntar de imediato: "Então, gostou do Poema que lhe calhou, hãã?? Isto é que foi!!" Como não percebi se ele estava a gozar (?) ou a falar a sério, respondi qualquer coisa mais parecida com um grunhido, do género: grunf ou blégh ou bah!... algo assim, sinónimo de tanto faz. Só sei que assim que viu o meu ar desapaixonado, o homem virou um bicho! Ficou encarnado, furioso, e pior... ficou magoado, sentido mesmo. Parece que ele adorava mesmo o poema do "Rouxinol". É claro que eu apressei-me logo a dizer que sim, que era muito giro, liiiindoo! Mas creio que já foi tarde demais. Nunca mais me ligou, o professor. Olhava para mim como se eu fosse uma inculta, oca, burra e tacanha que não conseguia compreender as subtilezas e os profundos encantos da arte poética. Basicamente, naquela aula, ele desistiu de mim. E eu, desisti da Poesia. Triste. Culpa do rouxinol. Não gosto de rouxinóis por causa disto.
Sobre essas aulas magníficas de puro entretenimento, recordo ainda uma em especial, que proporcionou das melhores discussões de elevar a voz, entre professor e aluna. Desta vez não tive nada a ver e só senti falta de umas pipoquinhas na altura para acompanhar a coisa. Ora, do que me recordo, foi algo assim:
Professor: Mas porque analisou o poema desta forma? Porque acha que o poeta quis dizer isso?
Aluna: Foi assim que interpretei.
Professor: Ok, mas baseou-se em quê, objectivamente?
Aluna: Objectivamente?
Professor: Sim, pegue no poema, analise-o e diga-me, baseada no quê é que você pensa isso sobre o seu conteúdo?
Aluna: Para mim, é dessa forma. É assim que eu vejo.
Professor: Mas porquê??!
Aluna: É subjectivo!! Os poemas são subjectivos!
Professor: São subjectivos até certo ponto! Você tem que entender o que lê!
Aluna: Eu entendo o que li. E para mim, é assim. Mesmo que não faça sentido. É subjectivo.
Professor: Mas é só isso que tem a dizer? É subjectivo e mais nada, não explica, não desenvolve, não argumenta... não vale a pena, para quê?? Isto é tudo subjectivo! Nós só estamos para aqui a perder tempo, porque é tudo subjectivo! Mas valia irmos para casa. O que é que estamos aqui a fazer??!! (claro que nesta fase, já o senhor espumava de raiva, e, se fosse hoje em dia, já haveriam uns 50 telemóveis apontados a registar o momento para a posteridade.)
De modo que, até agora, a poesia não me tem ajudado muito, mas defendo o seu incentivo e tudo o mais...
E como prova disso, aqui fica uma quadrasinha catita, de uma música do grande Quim Barreiros, que apela à nossa sensibilidade e capacidade de amar o próximo. Ah, e sem rouxinóis.
Deixa botar meu amor só a cabeça
Só a cabeça meu amor deixa botar.
Deixa botar meu amor só a cabeça
No teu colo eu quero descansar.
E pronto. Já agora, gosto muito do Quim e desta música particularmente. Mesmo.
domingo, 20 de março de 2011
Na dúvida...
sexta-feira, 18 de março de 2011
quarta-feira, 16 de março de 2011
Sobre a Luta
terça-feira, 15 de março de 2011
Casas da Aldeia
Perto da Praia Fluvial da Fróia, na Beira Baixa, existem umas casinhas, na aldeia do xisto das Oliveiras, todas elas aparentemente muito catitas e simpáticas. A zona é muito verdinha e as casas foram todas recuperadas de forma a manter os traços originais. Eu por mim, neste momento ficava em todas, a repousar, pois sinceramente, só de ler os nomes delas dá-me vontade de reservar logo. Não o faço porque tenho casinha ali perto (ou melhor, os papás têm) e como tal, não se justifica... No entanto e como acho que tudo o que seja recuperação de aldeias deste género são iniciativas e investimentos de louvar, aqui fica a publicidade certamente merecida. Sim, hoje é um post assim a modos que cultural e tal... A aldeia das Oliveiras situa-se a cerca de 9 Km de Proença-a-Nova e no Verão podem-se dar excelentes passeios a pé na área circundande e dar uns belos mergulhos na praia fluvial. Isto sim, eu faço e com muito gosto! E que saudades do Verão já... Ora as casinhas onde se pode ficar são 8 e chamam-se: Casa da Cencela, Casa do Forno, Casa da Travessa, Casa do Ferro, Casa do Pereiro, Casa da Pífara, Casa do Sobrado e finalmente... Casa da Adega, claro! Tinha que haver a Casa da Adega, aliás, para quem vai lá, é aí que se deve dirigir logo à chegada. Ora, nem mais. Ah! Apesar da praia fluvial, também tem piscina. Tem site na net, é só pesquisar!
segunda-feira, 14 de março de 2011
domingo, 13 de março de 2011
quarta-feira, 9 de março de 2011
terça-feira, 8 de março de 2011
Dia da Mulher...hoje.
I keep bleeding, keep, keep bleeding...*
*No strings attached- para quem viu o filme, entende-me.
E os Maltesers que já acabaram... Estou a prestes a começar a ver tudo cinzento e a achar que sou a pior pessoa do Mundo!! Socorro.
sábado, 5 de março de 2011
quinta-feira, 3 de março de 2011
Iceberg
O Braço "Direito" tarda...
quarta-feira, 2 de março de 2011
Hoje estava eu de manhã, na caixa do supermercado para pagar o meu leitinho com chocolate matinal (Nesquick claroooo), quando tinha à minha frente na fila um gajo qualquer todo jeitosinho e uma outra senhora não tão jeitosa. Nisto, aparece o sr. polícia que está muitas vezes de plantão à entrada e diz, um tanto para o bruto:
-Quem é que tem um carro xpto ali em frente?? (lamento, mas marcas de automóveis não são comigo)
-É meu!- diz o mocinho.
-Então vá tirar já porque você de certeza que também não ia gostar de querer sair e ter um carro a trancá-lo...!
-Ok.- e foi.
Comentários da senhora da caixa e de outras: Ah! Coitadinho... Ah, se calhar ainda o vão chatear... Ah, se calhar ainda leva uma multa... Ooohhh... Pobrezinho... Ainda vai haver chatice... Ah, o polícia não precisava ser tão bruto a falar...
Até que alguém se fartou de ouvir e disse "Eu acho bem! Ele é que estava errado." E vá, calaram-se, o rapazito, voltou, sempre com o mesmo ar descontraído do "tá-se bem...na boa" e pronto. Eu estava mais interessada em sair dali para fora, visto já estar ligeiramente atrasada, mas não deixei de achar engraçado a atitude do "ai, que não é justo, coitado, ai jesus..." E a outra pessoa lá no seu carro, no mínimo aborrecida de ter que esperar porque estacionou correctamente e depois na hora de sair... não dá. Obstáculo a impedir.
É o mundo às avessas, em pequeninas coisas do dia a dia.