sexta-feira, 7 de outubro de 2011

No tempo das azedas

Hoje comprei o segundo livro da Caderneta de Cromos do Nuno Markl. A Caderneta de Cromos Contra-Ataca. Pareço uma maluquinha a ler o livro e a gritar "olhaaaa, olhaaa" de cada vez que viro a página, como se estivesse a ter uma visão de algo que é infinitamente querido e partilhado por toda uma geração, inclusivamente as maravilhosas azedas. As azedas que eu alegremente arrancava do campo para chupar o caule e sentir aquele sabor... pois, azedo, mas tão bom! Até me terem começado a dizer que talvez os cães urinassem por ali, aquilo era de facto uma festa. Depois dessa informação, completamente desnecessária, acabou-se o reinado das azedas para mim. Nunca mais. Mas são memórias que não desaparecem e para isso muito contribuiem estes livrinhos. Para reavivar e para relembrar porque é que a geração de 80 era tão maravilhosa! Porque tinhamos o He-Man, os Marretas, os Amigos do Gaspar, o Bocas e o Roque Santeiro. E o tempo passa, mas não nos esqueceremos jamais do "bush-bush" e do "soio toio moio". Ou do "Estou certo ou estou errado, Porcina?"

2 comentários:

Xs disse...

Nunca li nenhum mas tenho alguma curiosidade!

catchmyworldwap disse...

É engraçado para recordar a "jubentude" da geração de 80!