sábado, 16 de abril de 2011

Quem-vai-casar-o-quê-onde?...

Recebi uma espécie de pré-aviso de convite para ir ao casamento de uma "amiga" que não vejo há cerca de 10 anos. Para Maio. Que quer juntar amigos de várias fases da vida dela, que tem andado muito ocupada profissionalmente e que só agora está a tratar das coisas. É tão engraçado e fora do comum que nem sei se vá, se não vá. Inclino-me mais para o ir, dada a originalidade da coisa, não consigo resistir: durante 10 anos o contacto mais próximo que tivemos foi 1/2 mensagens pelo Facebook, e acho que uma vez trocámos uma mensagem por telemóvel (a loucura!!). Creio que essa mensagem de telemóvel dizia algo como "Temos que combinar um dia..." E pronto. Nunca houve esse dia, mas também nunca houve ressentimentos, afinal o afastamento foi tão natural que não houve nada de tristeza ou pensamentos profundos sobre a amizade.... Na verdade se eu me casasse agora, nunca na vida me iria lembrar de convidar alguém que não faz parte da minha vida há uma década... mas isso sou eu, que não iria querer esbanjar dinheiro assim a torto e a direito.

Bom. Comecei a imaginar-me num casamento em que não conheço ninguém, em que só sei quem é a noiva porque é a que está de branco, em que não faço a mínima ideia quem é o noivo, nem há quanto tempo namoram, nem se são felizes, se discutem, se já vivem juntos, nem quem são os amigos da noiva, nem do noivo, nem os pais, nada... e achei a ideia simplesmente fascinante! Será algo assim como o filme "Os Fura-Casamentos" mas de uma forma legal e não à penetra. Ou seja, "não conheço ninguém, estou aqui só para comer, beber e dançar mas atenção... eu tenho um convite!!" Ah pois é! Não me podem expulsar! Será liberdade total! Até posso ir de calças de ganga, posso fazer striptease, posso gritar e atirar-me para o chão que não faz mal. À partida não irei voltar a ver aquela gente nos próximos...humm...1o ou 15 anos talvez! Mais coisa menos coisa, obviamente.

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